[profilaxia]
Agora os que têm plano de saúde pela geap [minha mãe é funcionária pública aposentada] têm um trunfo a mais neste irretócavel serviço de atendimento saudável: a profilaxia. Aparentemente, antes de tratar uma cárie que esteja causando dor extrema a cada ingestão de temperatura mais elevada, ou antes de tratar um canal que esteja misericordiamente gritando do fundo da boca, ou até antes de deixar-se mergulhar no mundo mágico do clareamente dentário, uma nova burocrac... err.. digo, um novo método organizacional foi criado: há de se ir antes a um dentista registrado na pequena bíblia do plano não saudável para fazer uma mágica limpeza nos dentes para que esse veja se o sintoma reclamado não é, perdoem-me o vocabulário, frescura da boca do associado. Então se marca a tal da profilaxia e, depois, com a benção nas mãos, segue-se para o dito especialista.
Daí comecei a refletir cá um bocado... não seria interessante se essa filosofia profilaxional :] pudesse ser extendida para tudo mais?
Digamos: lá vem o moço, bonito, pintoso, daqueles de ser olhar logo com o canto do olho. De se olhar para cima, de se olhar no olho. Daí, antes dele chegar na sua pessoa e se mostrar, digamos, um tanto menos nobre do que pareceu à primeira vista, você o encaminha naturalmente para o setor de profilaxia.
Lá ele seria avaliado, checado, limpo, selecionado, e, mais importante, detectado.
Uma vez conhecida sua real personalidade, ele seria então encaminhado a você.
Com fichinha na mão e tudo.
Aí você decidiria o que fazer com o tal moço.
Óbvio que seria um serviço duplo, claro.
Eles também são vítimas do nosso gênero muitas vezes.
O fato é que o chefe, o moço, a moça, a empregada, a vizinha, o funcionário, o cachorro... todos passariam pela profilaxia organizacional, para que, digamos, tudo ficasse um tanto mais óbvio, mais claro, coisa de uma camada só mesmo.
Mas a beleza da profilaxia só existe para retardar o tratamento dos meus dentes, né? Agora ao invés de arranjar tempo para ir para 1 antendimento, eu tenho que ir para 2.
Um para que o dentista me diga realmente que eu preciso ir para um dentista, e outro para começar a longa maratona de resolver realmente o problema dentário [não tenho lá muita sorte com dentistas].
Eu? Bom...
Eu próxima semana, estou quase certa, de dedos cruzados e terço na mão, que minha profilaxia indicará que posso seguir adiante.
Daí comecei a refletir cá um bocado... não seria interessante se essa filosofia profilaxional :] pudesse ser extendida para tudo mais?
Digamos: lá vem o moço, bonito, pintoso, daqueles de ser olhar logo com o canto do olho. De se olhar para cima, de se olhar no olho. Daí, antes dele chegar na sua pessoa e se mostrar, digamos, um tanto menos nobre do que pareceu à primeira vista, você o encaminha naturalmente para o setor de profilaxia.
Lá ele seria avaliado, checado, limpo, selecionado, e, mais importante, detectado.
Uma vez conhecida sua real personalidade, ele seria então encaminhado a você.
Com fichinha na mão e tudo.
Aí você decidiria o que fazer com o tal moço.
Óbvio que seria um serviço duplo, claro.
Eles também são vítimas do nosso gênero muitas vezes.
O fato é que o chefe, o moço, a moça, a empregada, a vizinha, o funcionário, o cachorro... todos passariam pela profilaxia organizacional, para que, digamos, tudo ficasse um tanto mais óbvio, mais claro, coisa de uma camada só mesmo.
Mas a beleza da profilaxia só existe para retardar o tratamento dos meus dentes, né? Agora ao invés de arranjar tempo para ir para 1 antendimento, eu tenho que ir para 2.
Um para que o dentista me diga realmente que eu preciso ir para um dentista, e outro para começar a longa maratona de resolver realmente o problema dentário [não tenho lá muita sorte com dentistas].
Eu? Bom...
Eu próxima semana, estou quase certa, de dedos cruzados e terço na mão, que minha profilaxia indicará que posso seguir adiante.
3 comments:
adiante com o que [ou quem?]?
e eu não aplicaria esse método na vida não. muito, muito sem graça.
o bom é a tensão.
claro, a desilusão é foda, mas e a surpresa do contrário?
acordei otimista, como pode ver. hehe.
amo-te.
lú.
Claro, Luzinha, claro.
Concordo plenamente contigo, como você bem sabe! ;]
Afinal, o descobrir é o que mais me intriga no viver. É o que acho de mais interessante.
É apenas uma crônica: me confio mais uma vez nas palavras da Mafalda: "A direção deste diário se reserva o direito de não se responsabilizar com as observação de sua autora"!
Hahaha.
Afinal, um texto é apenas um momento capturado. E ao momento, convenhamos, tudo cabe! ;]
Também te amo.
Assim de muito.
PS: Que o humor de hoje se extenda, né? :] Quem sabe nossas conversas tomem outro rumo!! :P
beijo grande!!
E se o setor de profilaxia não aprovar, nu dá pra gente pedir uma segunda opinião?! é que tem algumas 'coisas' que valem a pena. Mas só algumas!
genial a crônica, Laninha.
beijo
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