Thursday, September 15, 2005

À minha frente: o que está à minha frente.

O mundo se fecha em decisões: dilacerações de caminhos, sempre. Não é o acordar, o abrir de olhos, o perceber-se vã, incerta, pagã em suas palavras, ou mesmo o bater do martelo do destino. É o escolher. Essa ação por que passa todo e qualquer gesto humano.

Rede na varanda.
Um paraíso meu e dos pensamentos que enfeitam e mareiam o que me está entre os ombros.

E eu que sou fiel a amigos e sentimentos, quando se trata de espaços, mudanças constantes são necessárias. Então, nada de votos à minha Rede. Nada de promessas de publicações diárias.

Como uma rede é, que se arma em qualquer vão de duas paredes, ou árvores, ou o que for que lhe agüente, também só virei aqui quando quiser colocar algo em seus armadores.

Sim [característica textual de quem trava monólogos dentro de si], a inconstância existe aqui porque permeia minha vida no momento. Mas que gargalhadas sejam soltas porque a vida é a mestra da ironia. E isso, isso por si só já é uma grande piada.

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