Wednesday, July 19, 2006


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É que a vida de estranhos anda me emocionando, e isso não é lá tão divertido.

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Agora fazendo pequenas idealizações acerca dos anos que a gente vai acumulando [e tento aqui deixar de lado meu complexo de velha], pergunto-me sobre a música.

Sim, a música: a complexidade de todos os mitos, o universo do sentir, a poesia [que é a única capaz de conter todos os elementos que compõem a vida].

[Será a poesia Deus?]

Campbell dizia que quem pode escutar a música, guarda nessa capacidade a própria essência da felicidade, do universo oceânico do acreditar.

Soa tudo um tanto ideológico? Fantástico demais? Viagem pura?

Nem tanto...

Eu não deixo de acreditar nisso tudo. Não deixo!

[assim, com ponto de exclamação]

E embora tenha conseguido entrar sabe lá como num cantinho não muito agradável, e estar ainda lutando para tentar sair dele, as inconstâncias servem para que nós saibamos o que há de constante.

Isso mesmo.

É que ando percebendo que os clichês têm razão de ser.

Outro dia passeando por aí me deparei com uma frase que dizia que o céu é um espelho. E por isso é azul como o mar.

Pois olhe só. E eu vivi esse tempo todo sem me tocar disso! Que coisa mais perfeitinha!

É claro!

No entanto, penso agora, o céu não devia ser espelho.
Espelhos só mostram opostos.

O céu devia ser um abraço.
Pronto. É isso o que o céu é para mim.

[porque cabe a cada um de nós buscar seus próprios significados]

2 comments:

mariella fassanaro. ou mari. ou ella. said...

que coisa querida, meu bem!
quem sentiu o abraço fui eu, de cá. o céu espera. ;)

e concordo com a observação sobre música e poesia. são, de fato, manifestação de uma coisa muito maior, quer divina ou não.

beijo enorme pra ti, que é uma fofa.

Bee of Jupiter said...

O céu pra mim é colo :)
E eu sempre gostei mais dele do que do mar. Infinitamente.
ah, e dá-lhe Campbell...assisti ontem mesmo o documentário que dá origem ao livro.
beijo pra ti