Sunday, August 13, 2006


[aquele homem]

É o símbolo em si. Fonte de tanto quanto guarda o espírito humano: amor, medo, controle, exemplo, dedicação, bobagem, ilusão, desilusão, força, fraqueza, colo, cuidados, sorrisos, raivas... Suas dicotomias são infinitas. Cada um tem um e cada um sabe o que tem. E os que não têm ou nunca tiveram, ou fantasiam sobre ele, ou sentem saudades, ou dão graças dele ter-se ido.

Não são sagrados, pois são, aprendemos, falhos.

Mas nos representam, bem ou mal, origem.

Os que os têm como exemplo do bem, que graça, crescem tendo nele fonte de inspiração.

Os que os têm como não-inspiração, o usam também como exemplo do que não deve ser seguido.

Mas, no entanto, sejam como forem, são suas ações para conosco uma grande parte de quem somos. Do que respeitamos ou não em um homem [sejamos homem ou mulher], do que concordamos ou não em um ser humano, do que admiramos ou não, de nossas noções do que caracteriza ou não um líder.

Não é preciso buscar fontes psicológicas, não é sequer necessário falar em Freud.

Esse homem, nosso pai, sabemos, já foi reponsável por muitas de nossas alegrias ou tristezas.

Aprendemos ao longo da vida que esse significado se extende infinitamente no campo simbólico: pai Deus, pai Tempo, pai Conhecimento, pai Fome, pai Dor, Pai Dinheiro, pai Poder...

Suas catalogações beiram o próprio imaginário humano. Pode ser tanto quando o que pode ser concreto ou pensado.

Aos felizardos da vida, existe um exemplo mais próximo, mais palpável, mais real: um pai que foi sempre [ou aprendeu a ser], amigo.

À esses, merecedores do dia de hoje, muitos sorrisos, por serem simplesmente belos.

2 comments:

Luiza Holanda said...

hoje, o meu se engasgou no café da manhã e ficou deitado na rede o resto do dia.

dia normal, tirando a camisa nova que eu dei e o meu amor por ele aumentado. ;)

Bee of Jupiter said...

Laninha...
fui às lágrimas! Que coisa linda!
dia dos pais é todo dia! Amo o meu! Saúde pros nossos!
beijo